Proteja os seus instrumentos

Os instrumentos médicos representam um grande investimento: saiba mais sobre como pode proteger os seus instrumentos e, ao mesmo tempo, assegurar que podem ser utilizados em segurança e de acordo com os regulamentos.

É visível um cubo com diferentes motivos fotográficos. Estão ilustrados diversos instrumentos médicos.

A escolha do equipamento correto para o consultório pode ser bastante complexa. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, atualmente existem dois milhões de tipos diferentes de dispositivos médicos no mercado mundial, que se encontram divididos em mais de 7000 grupos genéricos de produtos.

Podendo o tipo de instrumento ser ditado pela sua especialidade médica específica, a decisão de aquisição depende, muitas vezes, da sua perceção pessoal, da reputação do fabricante e dos custos do instrumento em questão. Uma coisa é certa: a escolha do instrumento irá repercutir-se no tratamento, na operação ou na examinação. Daí ser importante que selecione o instrumento certo para a tarefa correta.

Quando tiver concretizado o investimento, seguem-se outras questões. Como assegura que os seus instrumentos permanecem na melhor condição possível e consegue prolongar a sua vida útil por intermédio de uma conservação cuidada? Apesar de um desgaste sucessivo, habitualmente, ser inevitável, a qualidade total do instrumento pode ser preservada através de um manuseamento e de uma conservação cuidados.

 

Um gráfico exibe o ciclo de reprocessamento dos instrumentos.

O circuito dos instrumentos:

O método de reprocessamento aqui descrito irá ajudá-lo a garantir que os instrumentos foram cuidadosamente reprocessados e estão prontos para utilização.  

1. Utilização:

Durante o tratamento médico, os instrumentos e aparelhos médicos são contaminados com sujidade orgânica, soluções de lavagem e microrganismos.

2. Pré-lavagem, desmontagem, descarte:

Durante o transporte, a sujidade pode aderir aos instrumentos. Caso os instrumentos não sejam limpos durante um longo período de tempo, tal pode provocar descolorações, dificultar a limpeza e aumentar o risco de corrosão.

3. Lavagem e desinfeção:

Uma lavagem e desinfeção profunda e eficiente é determinante para evitar a possibilidade de transferência de doenças de paciente para paciente ou de paciente para colaborador. Os médicos devem garantir que os seus processos de reprocessamento cumprem as normas e legislação governamentais e industriais, incluindo directivas europeias tais como MDR, EN 17664 e EN 15883. Verifique os passos relevantes do processo (quantidade de detergente, qualidade da água, valor A0, etc.) pois um único elemento errado pode provocar alterações no material e uma lavagem incorreta. Para controlar a infeção estão disponíveis múltiplas soluções: desde máquinas de lavar e desinfetar que oferecem um desempenho de lavagem e desinfeção padronizado, conforto e segurança do processo, até produtos químicos e sistemas de tratamento de água, que permitem um elevado rendimento e um tratamento delicado dos instrumentos.

4. Controlo, conservação e teste funcional:

Verifique os seus instrumentos após a lavagem e desinfeção. Este controlo visual assegura que irá detetar eventuais sinais de desgaste.

5. Embalagem e identificação:

Utilize uma embalagem que impeça que os dispositivos médicos sejam recontaminados depois da esterilização. Considere a utilização de um sistema de barreira esterilizada de forma a assegurar a esterilidade do produto e uma embalagem protetora para preservar o sistema de barreira durante o transporte ou armazenamento. É importante que o tipo de embalagem deixe passar o vapor para os produtos e permita que sequem adequadamente.

6. Esterilização:

Certifique-se de que os seus instrumentos e aparelhos são esterilizados de acordo com um padrão elevado. Pondere um esterilizador da classe B que cumpra as diretivas industriais mais recentes. Através da esterilização fica assegurado que todos os instrumentos estão livres de microrganismos, incluindo esporos bacterianos, sendo a vida útil do instrumento prolongada. Dado o vapor aquecer rapidamente, penetrando nos materiais de um modo mais célere e intenso do que calor seco, o processo atua como microbiocida rápido e elimina os esporos, não sendo tóxico, o que protege os instrumentos.

7 e 8. Armazenamento e fornecimento:

Logo que os seus instrumentos estejam limpos, desinfetados e esterilizados, devem ser cuidadosamente armazenados e registados, de forma a evitar contaminações cruzadas.

É importante o investimento em aparelhos de reprocessamento que combinem um reprocessamento cuidado com compatibilidade do material, de modo a proteger os seus instrumentos e, por conseguinte, os seus investimentos. Caso tenha investido no seu equipamento tem de garantir este é protegido. O tempo que dedicar a refletir sobre a sua utilização e conservação é tão importante quanto o tempo que ocupar com a decisão de aquisição de um instrumento. O reprocessamento ao longo do ciclo do instrumento ajuda-o a assegurar a melhor conservação possível dos seus instrumentos.

O esterilizador Cube da Miele pode ser visto à frente de um pano de fundo escuro e muitos cubos pequenos.

De que forma o Cube e o Cube X podem contribuir para proteger o seu investimento:

  • Tempos de ciclo mais curtos para a esterilização a vapor diminuem a exposição dos instrumentos.
  • A tecnologia EcoDry adapta os tempos de secagem ao tamanho da carga.
  • O reprocessamento dos instrumentos é executado com três ciclos padrão da classe B, um ciclo da classe S (apenas Cube X) e programas de teste.

Clique aqui, para saber mais sobre o Cube e o Cube X ou entre em contacto connosco para mais informações.

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